A fim de capturar a ideia de voo, Saarinen usou curvas para criar espaços que fluíssem de um ao outro. A cobertura de concreto exterior foi projetada a partir de uma ave em voo, com duas grandes asas. O interior é composto por uma fita contínua de elementos, todos se movendo a partir do exterior, de modo que o teto continue pelas paredes, e estas se tornem o piso.
“Todas as curvas, todos os espaços e elementos ligados diretamente à forma, placas de vídeo, grades e balcões de check-in eram para ser de natureza correspondente. Queríamos que os passageiros que passassem pelo edifício experimentassem um ambiente totalmente projetado, em que cada parte surge a partir de outra, e onde tudo pertence ao mesmo mundo formal “, afirmou Eero Saarinen durante a construção, em 1959.
A estrutura é constituída por uma pele de concreto armado, com quatro segmentos, que se estendem para fora a partir de um ponto central. As ‘asas’ de concreto desdobram-se em ambos lados do exterior. Os grandes painéis de vidro sob essa estrutura são suportados com aço, e apresentam uma cor púrpura. Estas paredes de vidro estão inclinadas ao exterior, como se pretendesse que os espectadores a imaginassem estar olhando para fora de um avião. Estas janelas também permitem as vistas das partidas e chegadas dos aviões.
Sete anos após a sua conclusão, um novo saguão de partidas e chegadas e um lounge foram adicionados. O Terminal TWA tornou-se um marco oficial em 1994, quando foi definido pela Landmarks Preservation Commission. Porém, em 2001, o terminal foi fechado.